A Propriedade Intelectual e Industrial é uma das áreas mais importantes do empreendedorismo brasileiro e é, definitivamente, muito menos conhecida do que deveria por parte dos empreendedores. Esse tipo de desconhecimento afeta também a própria economia brasileira, como veremos mais adiante.
Porém, uma primeira pergunta: você sabe o que é Propriedade Intelectual e Industrial? Não se preocupe, vamos explicar a seguir!
O QUE É PROPRIEDADE INTELECTUAL E INDUSTRIAL?
A Propriedade Intelectual e Industrial (PII) se refere ao reconhecimento de autoria e proteção legal de tudo aquilo que foi criado intelectualmente, ou seja: patentes, logos, marcas, desenhos, invenções, criações artísticas, apontamentos geográficos, etc. Isso garante ao autor explorar financeiramente sua criação, exclusivamente, por um determinado período.
Porém, neste processo, há duas categorias: as invenções de cunho artístico ou literário, protegidas pelos direitos autorais, e as criações com finalidade industrial, como marcas e patentes, protegidas pela propriedade industrial.
O órgão responsável por esse tipo de procedimento no Brasil é o INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) e você pode saber mais sobre ele, clicando aqui.
A PROPRIEDADE INTELECTUAL E INDUSTRIAL E O BRASIL
O tema Propriedade Intelectual e Industrial continua sendo pouco divulgado no Brasil, tornando-o não muito conhecido pela maior parte dos empreendedores. A crença geral é de que este é um tópico reservado apenas para as grandes corporações, por isso não há interesse e muito menos envolvimento de pequenas empresas em abrirem seus respectivos processos no INPI. E isto tão somente prejudica a economia nacional.
É amplamente sabido que a maior parte do mercado brasileiro é composta por pequenos negócios e empresas familiares e, consequentemente, pessoas que não sabem ou não possuem conhecimento completo sobre o funcionamento da Propriedade Intelectual e Industrial, seguindo a lógica da educação empreendedora que possuímos hoje. Dessa forma, é preciso fortalecer a consciência desse tipo de negócio, para que a inovação tecnológica nacional se desenvolva, assim como a economia.
Esse processo acontece da seguinte maneira: quando uma empresa preenche um pedido de patente, automaticamente, todo o mercado acaba reconhecendo aquele produto novo como uma possibilidade tecnológica nunca vista antes. Isso ajuda no desenvolvimento econômico e social de um país. Quanto mais invenções e pesquisas forem registradas, mais avanços e desafios ao país.
Porém, com a crise econômica que assola o país, é difícil pensar nos aspectos práticos que farão o pequeno empreendedor se preocupar com as burocracias no INPI quando o seu principal objetivo é apenas manter as portas abertas.
O grande benefício, no entanto, de registrar sua patente, criação, ou o que for, supera quaisquer expectativas. Além de colocar sua empresa à frente de seus concorrentes, acaba sendo uma vantagem econômica e também tecnológica, já que a concorrência não poderá utilizar a sua criação para meios comerciais sem antes consultar seu negócio. Ou seja, esse processo acaba se tornando uma fonte de renda extra para o inventor.
Já aqueles que registram a marca, ganham a confiança dos seus clientes, porque ninguém poderá usar o nome registrado para criar uma competição de mercado. Assim, fica extremamente fácil fidelizar e atrair novos clientes com uma marca registrada e protegida por lei.
O Brasil depende em larga escala de tecnologias e avanços de outros países, e essa será uma realidade recorrente, caso não mude o modo de encarar os próprios empreendimentos. A necessidade de educar os empreendedores, melhorar as leis comerciais e otimizar os procedimentos do INPI é uma demanda do presente, e medidas precisam ser tomadas com urgência.
É para isso que a Manacá foi criada: além de ajudar com a burocracia dos processos extensos para quaisquer registros que sua empresa iniciar no INPI, nós também desmistificamos o funcionamento da metodologia e explicamos o passo a passo para você. Entre em contato conosco hoje mesmo!
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